domingo, 9 de novembro de 2014

Imitando a quem se deve imitar

Refletindo um pouco na minha devocional um dia desses, Deus me lembrou de algo que eu já estava me esquecendo a algum tempo... Sempre soube que devia imitar a Cristo, repeti isso muitas vezes, mas ao analisar de fato essa expressão, comecei a me perguntar: Como, realmente, eu posso imitar a Cristo?


Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo vos amou e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave. (Efésios 5.1-2)

O primeiro passo que devo tomar para imitar a Cristo é amar. Se o próprio Cristo, em toda a sua glória e santidade, conseguiu amar a mim, tão pequena e pecadora, o que me impede de amar o meu próximo? Por que nos achamos tão superiores às pessoas que estão a nossa volta, insistindo em nivelar pecados e exercer papel de juiz na vida destas pessoas? Quando tomamos consciência da nossa pequenez, quando aceitamos que a nossa essência é podre e que apenas a graça do Senhor nos faz ser melhores, fica muito mais fácil exercer o amor.

Mas a prostituição e toda impureza ou avareza nem ainda se nomeiem entre vós, como convém a santos; nem torpezas, nem parvoíces, nem chocarrices, que não convêm; mas, antes, ações de graças. (Efésios 5.3-4)

O texto continua nos dando direções de como devemos caminhar imitando os passos de Cristo, e isso se resume a uma palavra simples: separação. Imitadores de Cristo não andam como o mundo nos ensina a andar, andam segundo a vontade do Pai, vivendo como luz nessa imensidão de trevas. Quando estabelecemos em nossas vidas que queremos e iremos ser iguais a Cristo, quando abraçamos a santidade e passamos a buscá-la como algo essencial, experimentamos do melhor de Deus. É impossível ser um imitador de Cristo e compactuar com as trevas, pois Cristo é luz e ele brilha em nós.

Que ser um imitador de Cristo seja a sua meta principal, e que um dia possamos ter a ousadia de Paulo ao dizer "Sede meus imitadores assim como eu sou de Cristo!" (I Coríntios 11.1).

Que Deus nos abençoe!
Mariana Melo